Peripécia Teatro em Cena!


"Ibéria, A Louca História de uma Península"
Casa das Artes de Arcos de Valdevez - 26 Jan
(manhã e tarde - sessões para escolas)


"Remédios Santos, Sem Princípios Activos"
Casa das Artes de Arcos de Valdevez - 28 de Jan 21h30
Teatro Aveirense - Aveiro - 26 de Fev 21h30
Programado pela ACAD (Aradas)

Concerto de Louro & Lima

Estúdio da Companhia Olga Roriz
Rua da Prata,108, Lisboa
Sábado, 8 de Janeiro 2011 - 21:30
Domingo, 9 de Janeiro 2011 - 0:30

André Louro e João Lima cruzam as artes distintas do piano e da guitarra portuguesa, instrumentos de tradições e sonoridades que raramente encontramos unidas integrando, nas estórias originais do seu repertório, o resultado de um trabalho de experimentação técnica e artística, criando uma expressão musical própria, rica na diversidade plástica das suas imagens e estrutura musical. É um reportório que revela a teatralidade das diferentes vozes que, em cada tema, tomam a iniciativa do discurso e ao qual a frase musical acentua o sentido e emoção poética. O tempo e a expressividade plástica que vibram neste trabalho não são estranhas ao percurso dos dois músicos, que participam activamente em diferentes projectos de cariz muito próprio (Oquestrada, Penicos de Prata, Urso Luso, entre outros). O julgamento de uma pulga ou a descaracterização vivencial e arquitectónica de um largo são apelos irrecusáveis ao diálogo de uma guitarra portuguesa com um piano, desafiando-se a duelos que normalmente terminam num forte abraço.


Intervenientes:
André Louro (piano)
João Lima (guitarra portuguesa)
Edgar Pêra (Vídeo)

Lula Pena ao vivo no Teatro Aveirense - 9 Dez - 22h.


Neste espectáculo todos os membros do Elite Club têm entrada gratuita! Basta apenas que confirmem a vossa presença, até ao dia 8 Dez, para o telefone 936721144.



As Cebolas de Napoleão

A ESTE - Estação Teatral apresenta a sua 15ª criação de 3 a 12 de Dezembro, no Auditório da Moagem no Fundão, de 3ª a sábado às 21h30 e domingos às 15h30.


Três fuzileiros trazem consigo a grande história, desde que Napoleão irrompe da Revolução Francesa, se coroa a si próprio imperador e decreta o Bloqueio Continental.

Três fuzileiros trazem consigo a história já não tão grande, desde que Jean-Andoche Junot entra pela zona raiana e chega a Lisboa para “ficar a ver navios” com a partida inesperada de João VI para o Brasil.

Três fuzileiros trazem consigo a história mais pequena, quando o general Loison, sem um braço, tornou comum a expressão “ir para o maneta”, ao saquear, chacinar e incendiar o país de norte a sul.

Três fuzileiros trazem consigo, na memória do corpo, com os gestos, as palavras, os sons, a mais que pequena história, quando o general de brigada Charlot, mandado auxiliar a cada vez mais instável e insegura capital do reino, depara-se no caminho com a vila de Alpedrinha, ali na Serra da Gardunha, e das seis para as sete horas do dia cinco de Julho de 1808 deixa a impiedosa marca da destruição e da morte.

Dramaturgia e Encenação: Nuno Pino Custódio
Espaço Cénico e Figurinos: Ana Brum
Desenho de Luz: Pedro Fino
Fotografia: António Supico
Interpretação: Patrick Murys, Ricardo Brito, Rui Sousa e Tiago Poiares