TEATRO NACIONAL SÃO
JOÃO
Exactamente Antunes
13 Jan. a 12 Fev. – Quarta-feira a sábado | 21h30
Domingo
| 16h
O ano começa com um
portuguesíssimo ponto de interrogação, um “o
quê com letra maiúscula”: Antunes, provinciano sacudido
pelos acasos da sorte numa capital de mulheres da vida e outros figurões, homem
em luta livre consigo mesmo, criatura que descobre a grande pergunta da
identidade. Mas não há apenas um imenso ponto de interrogação na ágil reescrita
que Jacinto Lucas Pires fez desse peculiar romance de aprendizagem que é Nome
de Guerra (1925), obra do génio multifacetado chamado Almada Negreiros: há
também pontos de exclamação direitinhos e pontos de interrogação de pernas para
o ar, sinais de caveira e cardinal, bombas, asteriscos. Exactamente Antunes tem qualquer coisa de BD, é certo, mas
pisca também o olho à comédia romântica, ao folhetim realista, à tragédia
grega, ao melodrama, à farsa musical, ao baile de máscaras – não sendo exactamente nenhuma destas coisas. “Tudo
isto é um jogo extraordinariamente lúdico sobre coisas muito sérias”, avisam-nos Nuno Carinhas e Cristina
Carvalhal, cuja encenação faz do palco vazio do São João não apenas a metrópole
boémia ou a fantasmática aldeia de Antunes, mas também (e sobretudo) o interior
de uma cabeça. “senhoras e meus senhores, vai
(re)começar!”
M/12 anos
De
Jacinto Lucas Pires
a partir de Nome de Guerra, de
Almada Negreiros
Encenação
Cristina Carvalhal, Nuno Carinhas
Cenografia
e figurinos
Nuno Carinhas
Desenho de
luz
Nuno Meira
Desenho de
som
Francisco Leal
Preparação
vocal e elocução
João Henriques
Interpretação
Joana Carvalho, João Castro, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Mané Carvalho,
Paulo Freixinho, Paulo Moura Lopes
Produção
TNSJ
Dur. Aprox.
1:30
50% desconto para membros NWEC e
acompanhantes
CONFERÊNCIAS
17 a 24 Mar. – Sábado | 16h00
Reduzida em dimensão – não
atinge sequer a fasquia dos mil versos –, a Alma que Gil Vicente nos
legou é afinal imensa. Os investigadores vicentinos não cessam de extrair sentido
desse caso único na Copilação de
Toda as Obras, um auto de forte carácter teológico e litúrgico hoje
encarado como uma das grandes fontes do teatro peninsular dos séculos XVI e
XVII. Do fundo do seu aparente anacronismo, continua a interpelarnos quando
lança em cena uma viandante que se perde e encontra, como se na história de uma
Alma se concentrasse o grande teatro do mundo. No decurso da apresentação do
espetáculo assinado por Nuno Carinhas, o TNSJ propõe uma transmigração desta
Alma para a análise e o debate. Instalados no proscénio do São João,
tendo por pano de fundo a cenografia de Pedro Tudela, convidados de várias ciências
e procedências ajudam-nos a descodificar o genoma desta Alma tão irrecusavelmente
portuguesa, mas também (ou precisamente por isso) tão universal. No elenco de Estados
d’Alma contam-se D. Manuel Clemente,
Bispo do Porto, para quem Gil Vicente é “um
humanista de primeira e primeiramente um humanista”; o
escritor, poeta e performer Alberto Pimenta, herdeiro, talvez, da
mordacidade e irreverência vicentinas; o investigador José Augusto Cardoso
Bernardes, que viu no Auto da Alma “a
moldura doutrinal de toda a Compilaçam”; o
Diretor Artístico do TNSJ, Nuno Carinhas, que encenara já, em 2009, Breve
Sumário da História de Deus; a escritora e bióloga Clara Pinto Correia,
cuja investigação científica a conduziu ao estudo do conceito de alma em várias
épocas históricas; a psicanalista Fátima Sarsfield Cabral, que inquirirá a
transformação de uma abstração que caminha em persona; e Frei Bento
Domingues, um dos nossos teólogos mais atentos ao rumo do mundo contemporâneo,
ao papel da cultura e ao perene mistério de existir.
17 de Março
D. Manuel Clemente
Alberto Pimenta
José A. Cardoso Bernardes
Nuno Carinhas
Moderação
Isabel Morujão
24 de Março
Clara Pinto Correia
Fátima Sarsfield Cabral
Frei Bento Domingues, O.P.
Moderação
Danie Jonas
Co-ordenação
Pedro Sobrado
Organização
TNSJ
Entrada Livre
Os Teatro do Porto em
2012
DIA MUNDIAL DO TEATRO
27 Mar. – Terça-feira | 16h00
Porque o Dia Mundial do Teatro
não se reduz a uma manifestação de autocontentamento, o TNSJ promove, na tarde
em que se celebra a arte que Almada Negreiros classificava como “o escaparate de todas as artes”,
um fórum de discussão sobre o Teatro do Porto e a sua circunstância, o seu aqui
e agora. Aberto a toda a comunidade teatral da cidade – criadores, atores e
diretores de teatros, companhias, festivais e escolas artísticas –, o encontro Os Teatros do Porto em 2012 visa
abordar os assuntos mais prementes da vida e atividade das estruturas que
constituem a actual rede de agentes teatrais da cidade, e promover a partilha e
real aproximação de pontos de vista sobre caminhos, estratégias de trabalho e
formas de cooperação, que contribuam para o reconhecimento do Porto como uma
cidade de teatro(s).
Organização
TNSJ
Entrada Livre
Alma
9 Mar. a 1 Abr. – Quarta-feira a sábado | 21h30
Domingo | 16h
A thing of beauty is a joy forever. Foi com este verso de John
Keats – "Uma coisa bela é uma alegria que
dura para sempre" – que o tradutor inglês
do Auto da Alma, Aubrey Bell, descreveu há quase cem anos aquele que é
considerado o cume do drama litúrgico português e uma das mais perfeitas
realizações da arte medieval. Dois anos depois de se ocupar desse esplêndido
mistério vicentino que é o Breve Sumário da História de Deus, transpondo-o para um universo concentracionário,
de inquietantes ressonâncias auschwitzianas, Nuno Carinhas toma agora de Gil
Vicente a sua Alma. Um auto escrito entre a
composição da Barca do Inferno e da Barca do Purgatório, que ao contrário destas não situa a ação no
território post mortem, mas recria a ancestral metáfora da vida como
peregrinação – um caminho de provação, mudança, descoberta. Com os seus diabos,
anjos, doutores da Igreja e uma “Alma
caminheira” que é, a um tempo, alegoria de
todas as almas e expressão dramática de um carácter individual, Alma questiona,
com rara força interpeladora, a natureza humana, a sua liberdade e o seu
destino último, a sua inscrição no tempo e a sua demanda de eternidade. Uma
obra imensamente divina, logo, profundamente humana, daquele que Teixeira de
Pascoaes chamou “o mais Anjo e o mais Demónio de
todos os poetas portugueses”.
M/12 anos
De
Gil Vicente
Dramaturgia
Nuno Carinhas, Pedro Sobrado
Encenação e
figurinos
Nuno Carinhas
Cenografia
Pedro Tudela
Desenho de luz
Nuno Meira
Desenho de som
Francisco Leal
Apoio linguístico
João Veloso
Preparação vocal e
elocução
João Henriques
Interpretação
Alberto Magassela, Fernando Moreira, Fernando Soares, João Castro, Jorge Mota, Leonor Salgueiro, Miguel Loureiro, Paulo
Freixinho, Paulo Moura Lopes
Produção
TNSJ
50% desconto para membros NWEC e
acompanhantes
TEATRO CARLOS ALBERTO
Os Juramentos Indiscretos
8 a 18 Mar. – Quarta-feira a sábado | 21h30
Domingo | 16h
O Teatro dos Aloés visitou-nos
pela primeira vez em 2010, trazendo na bagagem textos de David Harrower (Facas
nas Galinhas) e Athol Fugard (Canção
do Vale). Agora, promove dentro das nossas portas a estreia de Os Juramentos Indiscretos (1732), comédia em cinco atos que é um testemunho vivo da
genialidade dramática de um autor conhecido pela sua muito particular metafísica do coração.
Observador atento da alma humana e de todas as cavidades onde escondemos o amor
quando receamos mostrá-lo, Marivaux legou-nos esta preciosa indiscrição: “Todas as minhas comédias têm como
objetivo fazer sair o amor desta espécie de prisão”. Os
Juramentos Indiscretos coloca em cena dois jovens, Damis e Lucile, que
começam por elaborar um estratagema que impeça um casamento imposto pelos seus pais.
Mas as suas intenções são frustradas, porquanto qualquer sentimento negado no
primeiro ato se vem a revelar numa paixão
intensa ao longo da peça. Como é que o amor nasce e se esconde? Como
transformar o palco no lugar onde o fingimento gera uma verdade? Como inscrever
numa história do séc. XVIII a angústia e a alegria dos corpos de hoje? Para
responder a estes e outros pontos de interrogação, o encenador José Peixoto e a
sua trupe regressam ao Porto.
M/12 anos
De
Marivaux
Tradução
Maria João Brilhante
Encenação
José Peixoto
Cenografia e Figurinos
Marta Carreiras
Música
Luís Cília
Desenho de luz
Jochen Pasternaki
Interpretação
Adriana Moniz, Carla Chambel, Carlos Malvarez, Jorge
Silva, José Peixoto, Nuno Nunes, Sara Cipriano
Co-produção
Teatro dos Aloés, TNSJ
Dur. Aprox.
2:00
50% desconto para membros NWEC e
acompanhantes
Quem te porá como frutos nas Árvores
16 a 26 Fev. – Quarta-feira a domingo | 21h30
Ao longo de um percurso com
pouco mais de uma década, foram várias as aproximações que a ASSéDIO promoveu a
ficções exteriores ao universo estritamente dramático. Recordemos Doe noturnos em teu nome (2001), a partir de textos
de Maria Gabriela Llansol, ou o mais recente O olhar diagonal das coisas (2008),
a partir da poesia de Ana Luísa Amaral. Nem dramas com personagens, nem tão
pouco recitais, mas objetos disruptivos que ensaiavam diversos modos de fazer
teatro, por outras interpostas palavras. Quem te porá como fruto nas árvores
visita agora os vértices mais inequívocos e os motivos mais procurados da obra
poética de Ruy Belo (1933-1978), construindo-lhe um percurso que transcenda o
exercício da declamação, que surja antes da confluência entre as artes cénicas
e as artes visuais, trazendo à composição de uma paisagem múltipla o trabalho do videasta Alberto Plácido. Poeta
do confronto entre a humanidade e a transcendência, mas também atento
desenhador do quotidiano, dos lugares da memória, dos milagres da natureza, e
voz aguda da inquietação intelectual e amorosa, Ruy Belo é aqui celebrado para
lá do reconhecimento académico ou da leitura privada.
M/16 anos
A partir de
Ruy Belo
Direção
João Cardoso
Dramaturgia e
Assistência de Encenação
Constança Carvalho Homem
Espaço cénico e Figurinos
Sissa Afonso
Desenho de luz
Nuno Meira
Sonoplastia
Francisco Leal
Vídeo
Alberto Plácido
Interpretação
João Cardoso, Raquel Rosmaninho, Rosa Quiroga, Rui
Spranger
Co-produção
ASSéDIO - Associação de Ideias Obscuras, TNSJ
Dur. Aprox.
1:00
50% desconto para membros NWEC e
acompanhantes
19 a 29 Jan. – Quinta-feira a sábado | 21h30
Domingo | 16h
No princípio era uma imagem –
a imagem de uma imensa ampulheta que faz escorrer areia sobre um homem. No
princípio era também um desejo – o desejo de reflectir sobre temas e motivos
que associamos a esta matéria: o tempo, o silêncio, a secura, a aridez, a
fragilidade, a morte, a origem, o deserto. “Um
dia, partiu em demanda do seu deserto”, escreveu
Jorge Luís Borges numa das suas parábolas circulares. Com Areia, a Circolando responde a essa espécie de chamamento:
aprofundando todo o investimento criativo que vem realizando no cruzamento da
dança, das artes plásticas e do teatro de objetos, a companhia portuense – não
por acaso, uma das estruturas que entre nós mais se têm afirmado internacionalmente
– ruma agora ao seu deserto, e explora cenicamente
esculturas em areia e o vidro, cuja matéria-prima é precisamente a areia. Uma travessia empreendida a solo por André Braga, que partilha
a direcção artística com Cláudia Figueiredo e o palco com Tó Trips, o guitarrista da misteriosa cartola dos Dead Combo,
para nos fazer descobrir o deserto como o lugar onde nos podemos perder – ou
achar.
M/12 anos
Direção Artística
André Braga, Cláudia Figueiredo
Direção e Conceção Plástica
André Braga
Dramaturgia
Cláudia Figueiredo
Composição musical
Tó Trips
Vídeo
João Vladimiro
Realização plástica
Nuno Guedes, Nuno Brandão, Sandra Neves
Desenho de luz
Cristóvão Cunha
Desenho de som
Harald Kuhlmann
Interpretação
André Braga, T
Trips
Co-produção
Circolando, CCB, TNSJ
50% desconto para membros NWEC e
acompanhantes
MOSTEIRO SÃO BENTO DA VITÓRIA
Leituras no Mosteiro
10 Jan. a 20 Mar. – Terça-feira | 21h00
Quinzenalmente,
nas noites de terça-feira, congrega-se no Mosteiro de São Bento da Vitória uma
comunidade genuinamente ecuménica – gente de vários credos, idades, proveniências,
unida pela aventura de ler e descobrir em voz alta textos dramáticos de épocas,
autores, línguas e países diversos. Da Ordem de São Bento sobrevive, contudo, a profissão de fé: "A
Escritura cresce com aqueles que a lêem". No primeiro trimestre do ano, a
iniciativa promovida pelo Centro de Documentação do TNSJ continua a dedicar um
mês a um país diferente (2012 começa por atribuir o privilégio ao eixo austro germânico),
cruzando-se um clássico e um contemporâneo, mas em Março – altura em que o TNSJ
estreia Alma, do dito "pai do teatro português" – as Leituras no
Mosteiro voltam a celebrar a polifonia da dramaturgia portuguesa contemporânea.
Uma iniciativa que prolonga as experiências de Fevereiro e Setembro do ano
passado, quando se realizaram leituras de peças curtas de catorze dramaturgos
mais ou menos jovens, mais ou menos emergentes. Segue-se agora uma sessão de
peças breves de mais oito autores e uma outra dedicada a José Maria Vieira
Mendes.
Um país por mês:
um clássico e um contemporâneo
(Março dedicado à dramaturgia portuguesa contemporânea)
Alemanha
10 Janeiro - Leôncio
e Lena, de Georg Büchner
24 Janeiro - Sangue no Pescoço do Gato, de Rainer
Werner Fassbinder
Áustria
7 Fevereiro - A Cacatua Verde, de Arthur
Schnitzler
21 Fevereiro - O Jogo das Perguntas, de Peter
Handke
Portugal
6 Março - Peças breves de Abel Neves, Armando Nascimento
Rosa, Fernando Moreira, Jacinto
Lucas Pires, Miguel Castro Caldas, Patrícia Portela,
Regina Guimarães e Saguenail
20 Março - Se o mundo não fosse assim, de José
Maria Vieira Mendes
Coordenação
Nuno M Cardoso, Paula Braga
Organização
TNSJ
Entrada Livre
10 a 26 Março – Quarta-feira a domingo | 21h30
No início desta história
encontramos um homem - um ator, um
marionetista? - que cai, o seu crânio
abre-se e o que resta da sua memória esvai-se no chão. Perde a noção do futuro,
apenas o passado e os seus automatismos persistem. E o tempo expande-se, como
por vezes acontece nas boas histórias. A sua vida, de que não restam mais do
que as ruínas da memória, estilhaça-se e é reconstituída por quatro personagens.
Nesses instantes em que tudo se constrói e desconstrói, as fronteiras entre os
mundos tornam-se cada vez mais permeáveis. O palco é o espaço interior povoado
de personagens engendradas pelo inconsciente, mas capturadas no mundo da
representação teatral. Partindo de uma ideia original de Eric de Sarria - um dos
colaboradores mais próximos do marionetista francês Philippe Genty - Ovo tem
dentro de si uma ideia de recomeço. É o primeiro espetáculo do Teatro de
Marionetas do Porto sem a assinatura de João Paulo Seara Cardoso (1956-2010).
Como sabemos, as marionetas não morrem. O legado de Seara Cardoso também não.
Em Ovo, existem coisas que dão
origem a outras coisas, e o futuro da companhia é seguramente uma delas.
Excelentes notícias para o teatro português.
M/12 anos
A partir de uma
ideia original de
Eric de Sarria
Co- criação
Edgard Fernandes, Eric de Sarria, Isabel Barros, Rui
Queiro de Matos, Sara Henriques,
Shirley Resende
Música
@c (Pedro Tudela e Miguel Carvalhais)
Marionetas objectos
cénicos
Rui Pedro Rodrigues, Filipe Garcia
Vídeo
Albert Coma
Figurinos
Eugenia Piemontese
Desenho de Luz
Rui Pedro Rodrigues
Interpretação
Edgard Fernandes, Rui Queiroz de Matos,
Sara Henriques, Shirley Resende
Co-produção
Teatro de Marionetas do Porto, TNSJ
Dur.
aprox.
1:00
50% desconto para membros NWEC
Esta é a minha cidade
e eu quero viver nela
27 a 30 Março - Terça a sexta-feira | 21h30
Entre estadias, partidas e
regressos, poderiam assumir-se como construtores de cidades, no sentido
em que agem performativamente sobre elas, suscitando diálogos com as
comunidades locais e produzindo reflexões éticas e estéticas sobre a contemporaneidade.
O Teatro do Vestido é uma companhia multidisciplinar fundada em 2001 na
cidade de Lisboa, a quem dedicaram as primeiras quatro edições de Esta é a Minha Cidade e Eu Quero Viver Nela. Existe um conceito
transversal a todas elas: convidam criadores exteriores à companhia e
durante duas semanas de trabalho intensivo concebem um projeto. Para
esta edição especial no Porto, o Teatro do Vestido propõe-se descobrir
uma cidade que lhe é, de certa forma, estrangeira, com a ajuda de
criadores que a ela pertencem, ou pertenceram, ou se encontram em processo
de vir a pertencer. Conduzidos pelos seus olhos, memórias e interrogações, lançam-se
como cegos numa cidade nova para poderem vir a desejar viver nela também.
Como descobrir uma cidade? “As grandes
cidades ensinam, educam, e não com doutrinas roubadas aos livros. Não há
aqui nada de académico, o que é lisonjeiro, pois o saber acumulado
rouba-nos a coragem”, responde-nos Robert Walser. Coragem
– uma palavra-chave para conquistar território desconhecido.
M/4 anos
Co-criação e direcção
Joana
Craveiro
Figurinos e movimento
Ainhoa
Vidal
Co-criação e interpretação
Ainhoa
Vidal, Gonçalo Alegria, Joana Craveiro, Rosinda Costa, Sofia Dinger, Tânia
Guerreiro e criadores do Porto
Co-produção
Teatro do
Vestido, TNSJ
50% desconto para membros NWEC e
acompanhantes